A importância de nomear as emoções

As crianças nem sempre têm o vocabulário das emoções. Ninguém ensina isso para elas. A ciência já explica que, simplesmente, nomear as emoções inicia um processo de autoconhecimento e entendimento sobre o que a pessoa está sentindo. Literalmente, nomear as emoções é o primeiro passo para desenvolver a inteligência emocional e social.

Muitos adultos também não conseguem nomear as emoções. Quando alguém pergunta: “Como você está?”, muitas vezes respondemos “estou bem” ou “estou mal”. Bem e mal não são emoções, é um estado de espírito. Aqui vemos que definir as emoções não é uma dificuldade somente das crianças, mas também dos adultos.

Nomear para domar

A nomeação de nossas emoções tende a difundir sua carga, muitas vezes, intensa. O psicólogo Dan Siegel refere-se a essa prática como “nomear para domar”.

É verdade também que não podemos mudar o que nós não percebemos. Negar ou evitar sentimentos não faz com que eles desapareçam. Nem tampouco diminui seu impacto sobre nós, mesmo que seja inconsciente. Portanto, mais uma vez, coloca-se a importância de nomear as emoções no processo de autoconhecimento e desenvolvimento da inteligência emocional. Ao nomear emoções, temos a oportunidade de dar um passo atrás e fazer escolhas sobre o que queremos fazer com elas.

Se entendermos as emoções como uma forma de energia, buscando sempre serem expressadas de alguma maneira, nomear o que estamos sentindo em termos simples nos ajuda a melhor conter e gerir até mesmo as emoções mais difíceis.

 

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Na Prática

Por exemplo, tenho certeza que muitos professores aqui já passaram por uma situação em que o filho precisa fazer o dever de matemática, mas ele não quer fazer.

– Não vou fazer o dever de matemática.
– Vai sim. É muito importante estudar triângulos.
– Eu odeio Matemática.
– Não odeia não. Você faz contas muito bem.
Imagine se fosse diferente:
– Não vou fazer o dever de matemática.
– Tem alguma coisa nessa matéria que você não gosta?
– É muito chata! Quem se importa com o ângulo do triângulo?!
– Ah, você não se interessa por trigonometria.
O ponto aqui é colocar o sentimento em forma de palavras. Nomear as emoções. E isso já é um grande passo para a alfabetização emocional das crianças.

Entenda mais sobre nomear emoções e inteligência emocional na prática através do curso A.N.C.O.R.A. um curso para pais ensinarem inteligência emocional aos seus filhos. O curso tem metodologia exclusiva criada por mim, Tonia Casarin.

(via redes.moderna.com.br)

 

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