A importância do papel do professor como mediador

Mesmo com tantas mudanças na educação, a importância do papel do professor continua de grande valia. A interação com seus alunos, hoje, tornou-se muito mais dinâmica. O profissional deixou para trás a função de apenas transmissor de conhecimento para um verdadeiro mediador, alguém que vai guiar os alunos na construção de conceitos, valores e habilidades.

O desenvolvimento de uma criança na escola envolve uma série de fatores, assim como a forma que ela enxerga e sente o mundo, cultiva seus pensamentos, manifesta linguagem, criatividade, ideias e relações sociais.

E quando falamos de todas essas habilidades, surge a ideia de como trabalhar a inteligência emocional no ambiente educacional. Numa sociedade cada vez mais acelerada e exigente, a importância do papel do professor relaciona-se com os desafios da atualidade: profissionais criativos e ousados, que apresentem novas propostas para um mundo em constante mudança. 

A inserção do educador nas transformações atuais

A transformação nas escolas já começou. Reconhecendo as emoções das pessoas ao seu redor, o educador pode criar um canal extremamente fértil e acessível para uma interação equilibrada, a partir de sentimentos das crianças como alegria, tristeza, medo, raiva ou até vergonha. 

Trabalhar a inteligência emocional, inclusive, potencializa a capacidade de aprendizado de conteúdos mais tradicionais. Isso porque ela permite que cada um entenda e desafie os limites de seus estudos e obstáculos, é aí que entra a importância do papel do professor nesse processo. 

O ambiente escolar desempenha um papel socializador onde a criança começa a ampliar sua rede de relações. O educador nessa fase, principalmente, adquire forte contribuição para que os pequenos consigam desenvolver conhecimentos expressivos.

A importância do papel do professor é atuar na preparação de seus alunos, por meio de uma metodologia diferenciada e baseada nas emoções. Assim, ele vai estimular as crianças e adolescentes a serem responsáveis em sua forma de sentir, pensar e agir. 

Quando começar a trabalhar a inteligência emocional?

Se você pensou que existe idade para incluir as habilidades socioemocionais na escola, se enganou! Dos 0 ao 6 anos, as crianças fazem de 700 a mil conexões neurais por segundo – a chamada de Janela de Oportunidade de Desenvolvimento, que existe desde que a criança está na barriga da mãe.

Durante este período, uma das maneiras de trabalhar a inteligência emocional da criança é estimulando o reconhecimento das emoções. Mas como fazer isso?

1. Acolher a emoção: é o momento de aceitar que a gente sente, e não reprimir nenhum tipo de sentimento ou emoção da crianças;

2. Nomear a emoção: converse com a criança sobre os sentimentos que ela está experimentando. Pergunte: “você está triste? Sim, eu entendo como é isso”. Nomear tira a intensidade daquela emoção. Além disso, ajuda a criança a construir um vocabulário para que, das próximas vezes, ela possa expressar melhor o que está sentindo.

Aprenda a colocar em prática!

A importância do papel do professor é cada dia maior

A importância do papel do professor é, desde cedo, estimular as competências socioemocionais na criação do aluno como um indivíduo. Portanto, o objetivo é encorajar os jovens a lidarem com seus sentimentos de forma construtiva. 

A mudança de cultura na educação parte do seguinte princípio: é necessário incorporar novas estratégias de aprendizagem, assim como trabalhar a inteligência emocional.

Surge, então, uma teoria que vem crescendo, a chamada Big Five. Nela, nós analisamos traços de personalidade humana, que podem ser estimuladas na escola.

Confira abaixo as 5 características:

1. Abertura a novas experiências:  tendência a ser aberto a novas experiências estéticas, culturais e intelectuais. Imaginativo, artístico, excitável, curioso e não convencional;

2. Consciência: inclinação a ser organizado, esforçado e responsável.  Eficiente, organizado, autônomo, disciplinado e não impulsivo;

3. Extroversão: orientação de interesses e energia em direção ao mundo externo e pessoas e coisas (ao invés do mundo interno da experiência subjetiva). Amigável, sociável, autoconfiante, energético, aventureiro e entusiasmado;

4. Amabilidade: agir de modo cooperativo e não egoísta. O indivíduo amável ou cooperativo é tolerante, altruísta, modesto e simpático;

5. Estabilidade Emocional: previsibilidade e consistência de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor. Preocupado, introspectivo e impulsivo. 

Curso online para educadores

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