
Como qualquer adulto, as crianças também sofrem com a distância. A ausência dos pais desperta não só a carência nos pequenos, mas também impactos no seu desenvolvimento.
Como qualquer adulto, as crianças também sofrem com a distância. A ausência dos pais desperta não só a carência nos pequenos, mas também impactos no seu desenvolvimento.
Quando pensamos no autismo, logo focamos em problemas sensoriais, de comunicação ou de comportamento. Todavia, os aspectos emocionais também devem ser lembrados!
O recesso escolar está a todo vapor e o que as crianças mais querem é aproveitar a cada minuto. Para dar uma aquecida nessa diversão, você já pensou em incluir atividades educativas para fazer nas férias com seu filho?
Não existe uma solução para ansiedade que sirva para todas as crianças, já que elas têm inúmeros tipos de medo e fobias. No entanto, existem alternativas feitas por meio de pesquisas que podem ajudá-las. E não se preocupe: essas atividades costumam ser simples de aprender e colocar em prática.
Para ajudar nesta fase de desenvolvimento do pequeno, aqui estão 5 formas de aliviar a ansiedade na infância:
Veja 5 dicas para ajudar seu filho a superar momentos de ansiedade:
Nos períodos de ansiedade, é automático que você diga: “fique calmo” ou, ainda, “confie em mim”. Muitas vezes essas táticas não funcionam e, para piorar, podem deixar a criança ainda mais nervosa.
Isso porque quando os processos químicos ocorrem no cérebro em momentos de ansiedade, a parte mais lógica (córtex pré-frontal) é colocada em modo de espera, enquanto a emocional assume o papel para dar respostas diante de uma situação estressante. Resumindo: seu filho até quer escutá-lo, mas fica muito difícil pensar de forma clara e usar a lógica nesses momentos.
Mas você pode ajudá-lo a pensar com clareza durante crises de ansiedade infantil:
Aqui é importante que você deixe de lado a sua culpa, =&4=&
Sabemos que a ansiedade por si só já é perturbadora para as crianças, por isso não podemos transmitir para ela que estar preocupada é sinal de algo estar errado. Ensine-as que a preocupação tem um “objetivo”.
Dê como exemplo nossos ancestrais, que quando iam caçar e pegar alimentos, estavam de frente com o perigo. Nesses momentos, o fato de estarem preocupados ajudava-os a evitar ataques de animais. Hoje não temos a necessidade de fugir de predadores, mas =&5=&. Ela é um mecanismo de proteção, solta um aviso em nosso sistema para que haja percepção de perigo, e assim nos ajuda a sobreviver.
Explique para o pequeno que a preocupação é normal, e pode ser nossa aliada para proteção. E que isso ocorre com todo mundo. No curso=&6=&, falo do exemplo da cobra e explico como o medo nos ajudou a chegar até aqui.
=&7=&. Mas encaixar a ansiedade com os acontecimentos da vida e conversar com a criança sobre essa relação é um fator crucial para restabelecer o equilíbrio emocional.
Para facilitar, podemos criar um personagem, ou um monstrinho. Esse processo vai tornar a assimilação mais fácil para a criança. O monstrinho da ansiedade pode ficar fora do controle às vezes, mas temos que falar calmamente com ele.
Essa criação do personagem tem vários benefícios – um deles é =&8=&De forma lúdica, as crianças conseguem se distanciar da emoção e esse processo pode ajudá-las a restabelecer a lógica, e pensar de forma mais clara. E quem sabe, =&9=&
Usar brincadeiras é uma forma simples e efetiva de lidar com a ansiedade infantil. Ensine a criança a ser detetive dos seus pensamentos e emoções. A preocupação foi a maneira que o cérebro achou de nos proteger do perigo. Às vezes, a mente exagera em situações, para ver se estamos atentos. Você já achou que fosse um animal no chão, mas era somente uma folha caída?
Ajude a criança a aplicar os 3 passos seguintes e descubra com ela o que passa na sua cabeça.
Converse com ela e mostre que tudo bem ela se sentir daquele jeito, mas que isso não significa que ninguém goste dela ou que não tenha amigos.
Afastar seu filho de situações que o deixam ansioso pode parecer a melhor escolha a se fazer, certo? Porém, em longo prazo, evitar a ansiedade pode aumentá-la, além de você não ajudá-lo a lidar com esse monstrinho no futuro.
Como alternativa, tente a exposição progressiva e gradual às coisas temidas. Pegue algum medo de seu filho e crie mini metas para que, no final, ele chegue no objetivo maior.
Todo esse processo pode levar alguns dias, meses ou até anos. Fazendo pequenos avanços, a situação pode deixar de causar desconforto à criança e, depois, disso, você vai passar para o próximo passo da exposição.
Lembre-se de que você é a =&13=&
Dar suporte para na hora da=&14=&pode parecer frustrante, mas seu papel é essencial nesse momento de desenvolvimento do pequeno. Não se culpe por seu filho estar passando por essa dificuldade. =&15=& a culpa não é sua!
Deixe o seu monstrinho da culpa de lado e ajude seu filho com a ansiedade dele. E, se perceber que, apesar dos seus esforços, a criança continua a sofrer de ansiedade, de forma a atrapalhar a rotina e o dia a dia dela, procure ajuda profissional.
Entendeu como lidar com a ansiedade infantil? Quer mais dicas, ferramentas e exercícios de lidar com a ansiedade e outras emoções dos pequenos? Inscreva-se no curso Emoções em Família.