Olá, Meu nome é Aline Luz, sou mãe, estudante de pedagogia, educadora, brincante e arteira do Na Ponta do Lápis – Espaço da Criança, em Caxias do Sul/RS, que valoriza a infância vivida através do brincar, interagir e se relacionar, desenvolvendo atividade no turno inverso à escola, garantindo para a sociedade o real sentido de infância, que vem perdendo-se em nossa sociedade tão apressada e adultizada.
A oficina que ministrei aconteceu no sábado dia 02 de setembro, intitulada “Sobre os monstrinhos em mim”, foi baseada no livro “Tenho Monstros na Barriga” e contou com uma turminha de crianças de três à doze anos e supervisão e apoio da Pedagoga Lucia Santos Sgorla.
As crianças foram recebidas com diversos instrumentos musicais, para manusear e tocar, explorando sons e movimentos. Foram convidadas a desenhar monstros que foram expostos no espaço. Dando início à oficina, em um primeiro momento as crianças foram instigadas a pensar em alguns tipos de monstros conhecidos, levantaram personagens como a “fera”, do conto “A Bela e a Fera”, os personagens do filme Monstros S.A, Dragões e dinossauros, entre outros ícones de sua própria imaginação e conhecimento. Depois levantei a questão: se estes monstros seriam todos ruins ou se alguns eram bons ou até, se alguns poderiam ser ruins depois tornarem-se bons? E o bate-papo rendeu com várias ideias e indagações!
Iniciamos a contação, apresentando um “Marcelo” em tamanho quase real, feito de caixas de papelão. Os monstrinhos saiam um a um de dentro do livro e eram depositados na cabecinha do Marcelo. Ao final da contação, começamos a pensar, através das propostas pedagógicas da obra, em quais sons e cheiros cada monstrinho teria, com uso de instrumentos musicais como o bumbo, violão, escaleta e colheres de pau. Quando o monstrinho da raiva apareceu na escaleta com um acorde dissonante e barulhento, a turma foi à loucura! E logo chamamos então, o monstrinho da calma, com um conjunto de notas mais harmonioso e uma música suave, acompanhada de uma “boa respirada”. As crianças passaram a relatar suas próprias experiências com cada monstrinho e surgiu cada história…
Ao final ainda, cada criança construiu seu próprio monstrinho, com fantoches feitos de caixas de leite e embalagens recicladas. Foi encantador, e as crianças saíram com gostinho de quero mais. Quem sabe agora, uma nova oficina com o livro “Tenho mais monstros na barriga”…Humm, tem sons de novos monstrinhos no ar!
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COLÉGIO SALVATORIANO BOM CONSELHO – PASSO FUNDO/RS
O Colégio Salvatoriano Bom Conselho, em Passo Fundo/RS lançou um projeto que envolve pais, professores e alunos na construção e desenvolvimento das capacidades socioemocionais destas crianças, através de “atividades diversificadas, incluindo tarefas no livro ‘Tenho Monstros na Barriga’, caixa dos sentimentos, confecção de palitoches, dramatizações, registros em diferentes formas artísticas e momentos de reflexão. Todas na intenção de proporcionar um espaço de expressão dos sentimentos, oportunizando um clima de relacionamentos saudáveis”, como consta no site da instituição.
Alexandra Gutierrez
Marina C. B. Alves
Camila Diniz